Paisagem do Arno de L. Da Vinci

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Mais vale a criatividade do que o conhecimento. Albert Einstein.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Momento peculiar de morte.

Bom, antes de mais nada, este trecho de texto que colocarei a seguir é um momento de meu personagem fictício Wilston Smith, que foi a uma delegacia para resolver alguns assuntos relevantes a vingança mediante a vários acontecimentos anteriores. Porem eu gostaria de passar o momento que foi realmente interessante. Então vamos lá:

          "...Logicamente a morte não preocupa Wilston. Quando alguém se encontra obcecado com alguma coisa não há muitos empecilhos psicológicos para realizar o ato, nem mesmo a morte nesse caso. Ao lembrar de seus pais Wilston podia sentir um pouco do que todo o ser humano procura, a felicidade.  E claramente toda sua secura veio do sofrimento sentido anos atrás. Todos os que se julgam humanos ao notar uma possibilidade de que seus problemas de vida se acabem e você se torne algo que possa ter sentido de novo, faz o que é preciso para isso.
          Após o delírio do sonho, que fez com que ele viajasse em um mundo irreal impulsionando sua mente a criar tudo o que estivesse necessário para o momento. No caso, a única parte de sua vida em que os bons sentimentos o davam sentido para viver o chamavam de volta. E influenciado pela imaginação ele percebia que o único momento em que ele se sentiu nesse estado novamente foi quando quase apertou o botão naquele galpão.  
          A morte parecia tão graciosa quanto uma linda jovem que deixa seu coração batendo mais forte ao se aproximar. Ao mesmo tempo que o desprezo era gigante por todas as pessoas a sua volta que eram inconscientemente hipócritas. A sociedade era tão mal-feita que existiam pessoas inocentes que mofariam na cadeia pelo resto de sua miserável vida, assim como filhos perdidos no mundo sem pais, traçados a serem medíocres infelizes no mundo..."

Nessa hora ele está cercado por policiais que o tentam impedir de explodir uma fileira de carros estacionados na delegacia. O que me chama a atenção é o fato de que ele ve nesse momento a morte como um ato de pura felicidade, o que não vemos por ai. Antes, em outra situação ele tinha de se suicidar para conseguir salvar uma de suas protegidas, porem não aconteceu. No momento que antecedia a morte ele se sentiu em um êxtase de sentimentos bons que não o irradiavam por anos(ele é sociopata). E por isso agora ele não se sente reprimido ao estar novamente perto dela. Chamo o texto de "Momento peculiar de morte" porque temos uma situação extrema, que é a morte, porem o homem não a teme e sim a idolatra. Concluo que mesmo a morte não impede alguém chegar a felicidade(que era irreal para Wilston).

Um comentário:

  1. Ah, como a Morte é linda. Não deve-se ter medo dela, apenas deve-se sentir temor. Ela, a Morte, deve receber um respeito ainda mais intenso que o respeito dado à Vida.

    Como é bela... Como é bela, a Morte...!

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